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Renan PipoloVocê vai aprender a calcular o valor da milha, descobrir algumas estratégias para identificar quando usar milhas de forma vantajosa.
Quem acumula pontos em programas de fidelidade já enfrentou a mesma dúvida. Vale a pena emitir passagens com pontos ou é melhor pagar em dinheiro? Essa decisão é feita a cada viagem e pode impactar bastante no bolso. Afinal, dependendo do período, do destino, se disponível, e o preço em dinheiro pode ser mais atrativo do que o custo em milhas.
Essa comparação milhas x dinheiro é uma etapa essencial para quem deseja viajar de forma inteligente. Em alguns momentos, o saldo acumulado no cartão de crédito é perfeito para garantir economia e praticidade. Em outros, pode ser mais estratégico guardar os pontos ou até vender milhas para ter mais liberdade de escolha.
Neste artigo, vamos detalhar os principais critérios para decidir entre comprar passagem com dinheiro ou pontos. Você vai aprender a calcular o valor da milha, descobrir algumas estratégias para identificar quando usar milhas de forma vantajosa. E assim, entender alternativas para transformar seus pontos em dinheiro com segurança. O objetivo é que, ao final da leitura, você esteja pronto para tomar decisões conscientes em cada viagem.
Muitos viajantes avaliam apenas o valor final da passagem. Mas a decisão entre usar pontos ou pagar em dinheiro envolve diversos fatores. Que vão além do preço exibido no site da companhia aérea.
Durante a alta temporada, como em dezembro, janeiro e julho, o fluxo de turistas aumenta e os preços sobem. Nesse período de alta demanda, é comum que os pontos tragam vantagem. Já em meses de baixa temporada, os melhores preços costumam aparecer em reais, tornando mais lógico guardar ou vender milhas.
Trechos nacionais curtos, como São Paulo–Rio de Janeiro, muitas vezes não compensam em milhas. Já destinos internacionais ou rotas longas podem se tornar mais acessíveis quando emitidos com pontos.
Não basta querer emitir passagens com pontos: é preciso verificar se há lugares disponíveis. Programas de fidelidade podem limitar os assentos, principalmente em feriados ou datas muito concorridas.
Além disso, é importante ficar atento a promoções especiais de companhias aéreas e programas de fidelidade. Muitas vezes, a emissão com desconto de pontos garante um excelente valor da milha, justificando o uso imediato.
Ou seja, a decisão não é apenas financeira: envolve analisar contexto, temporada, destino e flexibilidade de datas.
A forma mais clara de decidir entre milhas x dinheiro é calcular o valor da sua milha.
A conta é simples:
Preço da passagem em dinheiro ÷ quantidade de pontos necessários = valor da milha
Exemplo:
Se o valor encontrado for acima de R$ 0,02, geralmente compensa emitir passagens com pontos.
Imagine que você encontra uma passagem para Lisboa em alta temporada por R$ 5.000 ou 200.000 pontos. Nesse caso, o valor da milha é 5.000 ÷ 200.000 = R$ 0,025. Ótima oportunidade para usar os pontos.
Mas se, em outro cenário, um trecho nacional custa R$ 400 em dinheiro ou 40.000 pontos. O cálculo mostra um valor de apenas R$ 0,01 por milha. Nesse caso, é melhor comprar a passagem em dinheiro ou até vender milhas para ter mais retorno.
Essa análise é feita em poucos cliques, mas faz toda a diferença para aproveitar ao máximo seus pontos.
Existem situações em que usar milhas não compensa, e entender esses cenários é fundamental para não desperdiçar o saldo acumulado. Muitas vezes, a comparação entre preço em dinheiro e custo em pontos revela que o pagamento direto pode ser muito mais vantajoso. Especialmente quando se considera o valor real da milha.
Promoções relâmpago são cada vez mais comuns, principalmente em períodos de baixa temporada. Quando o fluxo de turistas diminui e as companhias aéreas precisam atrair novos clientes. Nessas situações, o preço das passagens pode cair de forma significativa, chegando a valores muito inferiores ao que seria cobrado em milhas.
Por exemplo: um bilhete que custa R$ 250 em dinheiro pode exigir 20.000 pontos no programa de fidelidade. O que resulta em um valor da milha extremamente baixo. Nesse caso, a escolha inteligente é pagar em reais e guardar seus pontos para momentos em que a economia seja realmente perceptível.
Outro cenário em que não compensa usar milhas são os voos regionais ou de curta duração. Como São Paulo–Rio de Janeiro ou Brasília–Belo Horizonte. Muitas vezes, essas rotas custam pouco em dinheiro, mas exigem uma quantidade desproporcional de pontos. Que poderiam ser melhor aproveitados em viagens mais longas ou em alta temporada.
Nesses casos, pagar no cartão de crédito não apenas sai mais barato, como também permite acumular pontos adicionais para o futuro. Assim, você transforma uma despesa em uma forma de aumentar seu saldo no programa de pontos sem comprometer suas milhas já conquistadas.
Há também os chamados resgates desproporcionais, em que as companhias aéreas pedem uma quantidade muito alta de milhas para trechos simples. Isso costuma acontecer em datas de alta procura ou em voos com poucos assentos disponíveis para emissão. Imagine um bilhete nacional que custa R$ 400 em dinheiro, mas exige 50.000 pontos.
O retorno, nesse caso, é extremamente baixo, tornando o uso das milhas desvantajoso. Optar pelo pagamento em reais nesses momentos é rápido, econômico e evita que você gaste seu saldo em situações pouco estratégicas.
Além disso, preservar as milhas pode abrir oportunidades melhores. Como resgatar passagens internacionais, upgrades ou até mesmo vender milhas para garantir mais flexibilidade financeira.
Agora, vamos ao outro lado: os cenários em que realmente vale a pena emitir passagens com pontos.
Durante férias escolares ou festas de fim de ano, os preços em reais disparam. Nesses períodos, usar pontos pode reduzir bastante o custo da viagem.
Viagens longas costumam ter valores altos, e a comparação milhas x dinheiro geralmente mostra vantagem para os pontos. Trechos como São Paulo–Miami ou Rio–Paris são exemplos clássicos.
Se você precisa embarcar em poucos dias, os preços em dinheiro podem ser altíssimos. Já nos programas de fidelidade, a emissão com pontos pode se manter estável, tornando-se a melhor alternativa.
Algumas campanhas oferecem descontos de até 60% na emissão com pontos. Se a oportunidade aparecer, pode ser o momento ideal de usar seu saldo.
Nem sempre o melhor caminho é usar os pontos. Em muitos casos, é mais inteligente vender milhas e transformar em dinheiro. Isso garante flexibilidade para comprar passagem no melhor momento, pagar hospedagens, passeios ou até investir em algo pessoal.
O processo é simples e seguro quando feito com empresas. Com a Mais Milhas, por exemplo, a venda é feita com transparência e agilidade. Em poucos cliques, você recebe uma cotação justa e pode converter seus pontos em dinheiro direto na conta.
Além disso, a nossa plataforma oferece suporte para ajudar na decisão. Muitas vezes, o valor da milha obtido na venda é superior ao retorno de uma emissão pouco vantajosa. Essa liberdade permite que você compre sua passagem quando quiser. Escolha o destino com tranquilidade e evite limitações quando disponível nos programas de fidelidade.
Outro ponto importante é a segurança. Para a venda ser concluída, basta apresentar um documento oficial com foto, garantindo autenticidade e proteção para todas as partes.
Ou seja, vender milhas pode ser a estratégia mais rentável em vários cenários, e, conosco, é rápido, prático e confiável.
A decisão entre comprar passagem com dinheiro ou pontos não tem resposta única. Depende da análise do valor da milha, da data da viagem, da rota escolhida e até de assentos disponíveis. O que importa é ter critérios claros para comparar.
Portanto, antes de decidir, avalie: qual é o valor da milha? Qual o custo em reais? Qual a flexibilidade do destino e da data? Essa comparação simples garante escolhas inteligentes e viagens mais econômicas.
E lembre-se: se você optar por transformar seus pontos em dinheiro, a Mais Milhas é sua parceira de confiança. Com transparência, rapidez e segurança, você consegue o melhor retorno para suas milhas e pode viajar do seu jeito. Faça um orçamento!

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